Você ou alguém que você conhece tem dificuldade de aprendizagem? Sente desgaste para estudar, rendimento baixo, ou queixas da escola em relação à aprendizagem? Está lidando com atrasos no desenvolvimento?
Um profissional da Neuropsicopedagogia pode ajudar. O Neuropsicopedagoga vai atuar avaliando e criando estratégias de intervenção que possam facilitar o processo de aprendizagem do atendido.
Foi pensando em ajudar aqueles que sofrem de alguma das dificuldades abaixo a superarem ou adaptarem às suas dificuldades de aprendizagem para viver uma vida mais normal que a Sena Select Clínica Especializada em Jaboatão dos Guararapes fez uma parceria com Thaís Monteiro, uma Neuropsicopedagoga experiente e competente.
Segue uma lista de algumas das dificuldades de aprendizagem mais comuns que podem ser tratadas com o acompanhamento de um neuropsicopedagogo qualificado. Logo depois, você vai encontrar uma série de respostas às perguntas mais frequentes sobre o processo de avaliação e tratamento dos transtornos.
Se você ainda tem dúvidas depois de ler as perguntas e respostas, você pode entrar em contato com a clínica Sena Select para agendar uma avaliação com a nossa Neuropsicopedagoga Thaís.
Dificuldades Tratadas
Discalculia
O termo é usado para definir a dificuldade em aprender matemática. Crianças e adolescentes com discalculia costumam inverter números, apresentam problemas com símbolos, desajuste ao tentar contar ou seguir sequências e até dificuldade de relacionar o valor de moedas. O problema não é causado por deficiência mental e não está ligado ao nível de inteligência, mas tem relação neurológica e precisa de tratamento.
Disgrafia
Já reparou a letra do seu filho? Saiba que é muito importante ficar atento! Se a criança demora muito pra escrever e faz isso de forma desorganizada: não respeita o espaço nas páginas, faz traços muito fortes e chega a marcar o papel ou risca hastes muito leves, liga as letras de forma errada e omite algumas delas, além de criar linhas distorcidas na escrita (como trocar o S pelo 5, por exemplo); saiba que o aluno pode ter uma alteração conhecida como DISGRAFIA. Este é um transtorno que surge nas crianças em fase de desenvolvimento e se não for tratado corretamente pode atrapalhar o ritmo de aprendizagem. O tratamento feito por um neuropsicopedagogo é capaz de promover a estimulação linguística e reeducação dos pacientes.
Dislexia
A principal dificuldade provocada pela dislexia é o reconhecimento das palavras. Os sinais podem surgir logo na infância, com o atraso do desenvolvimento da fala, dificuldade em aprender rimas e canções e até problemas com a coordenação motora. Quando diagnosticada precocemente, a dislexia pode ser tratada, garantindo a qualidade no aprendizado.
Transtorno Opositor Desafiador (TOD)
Jeito rude ao tratar as pessoas, temperamento explosivo ou desobediência constante são comportamentos comuns em algumas crianças. Na maioria dos casos, atitudes assim são vistas como falta de educação, mas o que muita gente ainda não sabe é que esses episódios podem estar ligados ao chamado Transtorno Opositivo-Desafiador. Você já ouviu falar sobre isso? O TOD é uma condição capaz de restringir completamente o indivíduo em ambientes sociais. No caso de crianças e adolescentes esse transtorno pode gerar sentimentos de vingança, raiva, teimosia e até dificuldades para obedecer regras. No ambiente escolar, essa condição pode atrapalhar o rendimento do estudante e interferir na adaptação à escola, professores e colegas. Fiquem atentos se esses sinais duram mais de 6 meses.
Transtorno do Espectro Autista (TEA)
O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que compromete a interação e a comunicação da criança. O autista geralmente apresenta comportamentos repetitivos e restritos.
Alguns sinais do autismo: pouco contato visual; pouca resposta ao chamado; brinca sozinho, não precisa do outro; risos ou choro sem motivos; estereotipias; intolerância à frustração; repete sons (ecolalia); interesse restrito; manias; e, atraso na fala.
Transtorno de Atenção com Hiperatividade
Crianças e adolescentes com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) costumam apresentar comportamentos que influenciam diretamente a própria vida acadêmica. O TDAH é uma condição crônica que provoca impulsividade e falta de atenção. Entender que o transtorno existe e deve ser tratado da maneira correta é o primeiro passo para garantir que seu filho tenha um bom desenvolvimento escolar. Os primeiros sintomas podem surgir logo na infância, mas as características frequentemente acompanham o indivíduo na adolescência e até fase adulta. Na escola, os alunos com TDAH são por vezes considerados “desatentos” (distraídos) ou até “ligados no 220” (que não param quietos). Estes sinais devem ser tratados com seriedade para garantir que o aluno consiga absorver os conteúdos tratados em sala de aula, interaja bem com colegas e professores e tenha bom rendimento escolar.
Dislalia
A troca do “R” pelo “L” na hora de pronunciar as palavras deixou esse personagem muito conhecido. Para o nosso querido Cebolinha, “professora” acaba virando “plofessola” e isso também acontece com outras crianças, você sabia? A dificuldade em reproduzir algumas palavras e o erro na pronúncia são características de um distúrbio conhecido como dislalia.
Mas essa dificuldade não se restringe às letras L ou R, a criança pode trocar as palavras por outras semelhantes, omitir letras ou acrescentar sílabas. Até os 4 anos de idade a pronúncia errada de algumas palavras pode ser normal, mas quando esse quadro persiste é hora de procurar um especialista. Entenda que estimular ou até achar bonitinho quando a criança comete esses erros, pode acabar agravando ainda mais o problema e trazendo prejuízos no crescimento. Além da fala, a dislalia pode o desenvolvimento do estudante na escola.
O tratamento para uma criança diagnosticada com dislalia é feito de forma multidisciplinar e o neuropsicopedagogo é um dos profissionais que pode ajudar nesse processo.
Dispraxia
Escrever, desenhar ou até traçar uma reta é desafio pro seu filho? Você também já notou que ele tem problemas relacionados ao espaço e às vezes é considerado “desastrado”? Ou ainda, você percebeu que a criança parece um tanto lenta, mostra esforço ao vestir uma roupa, amarrar os cadarços do sapato, pular ou até mesmo sentar? Saiba que esses são alguns sinais de uma disfunção neurológica conhecida como dispraxia.
Esse é um tipo de transtorno no desenvolvimento infantil que pode trazer consequências motoras (relacionada aos músculos), espaciais (associada à postura e equilíbrio) e até verbais (ligada ao desenvolvimento da linguagem, algumas crianças pronunciam palavras de forma errada ou imperceptíveis). Na escola, a dispraxia pode interferir em ações consideradas simples, como o movimento feito pelo estudante ao segurar um lápis , ou qualquer outro objeto como régua, borracha, tesoura, etc. Essa disfunção não está relacionada ao nível de inteligência da criança e a busca por ajuda é fundamental.
Perguntas Frequentes sobre Neuropsicopedagogia
O que acontece na primeira consulta?
O primeiro contato é exclusivo aos pais ou responsáveis para que possamos realizar as chamadas “escutas iniciais” (ou anamnese) para entender a necessidade da sua família. Nesse tipo de atendimento somente os adultos participam e geralmente é o pontapé inicial para o trabalho, já que assim o neuropsicopedagogo pode identificar as dificuldades no processo de aprendizagem e detalhar a abordagem ideal para cada caso.
Quais são os testes feitos para identificar um transtorno?
Não existem testes específicos para identificar algum transtorno específico. Por exemplo: não existe um teste para dislexia. Porém, na avaliação, levantamos dados dentro dos eixos que ao final irão corroborar para a sugestibilidade da dislexia. Dentro da avaliação, temos 5 eixos: afetivo, cognitivo, psicomotor, aprendizagem formal e atencional. A bateria de avaliações é organizada de acordo a faixa etária do atendido.
Como é o processo de acompanhamento?
Ao final da avaliação, os pais ou responsáveis recebem o relatório (resultado da avaliação) e junto é apresentado o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI). Nele, é organizado o plano de intervenções assim como os objetivos a serem alcançados.
Quais resultados os pais podem esperar do acompanhamento?
Superação ou adaptação para uma vida mais normal possível.
Conhece alguém que tem dificuldade de aprender?
Entre em contato para agendar uma avaliação com Thaís Monteiro.
